
Porém, Flavia decidiu que seguiria no esporte a qualquer custo. Se o biótipo não facilitava a evolução a um nível mais profissional, ela dedicou-se na área acadêmica e adotou uma rotina puxada para conciliar com os treinos. Hoje é formada em Educação Física, dá aulas de natação e auxilia a mãe com a equipe da universidade paranaense.
Treinadora da seleção, Maura Xavier afirma que o biótipo é fundamental na busca pelo alto rendimento e isso afasta Flavia da seleção brasileira. No nado, busca-se a maior uniformidade possível entre as atletas, não apenas nas características físicas, mas sobretudo na sincronia dos movimentos. Assim, é fundamental que todas executem os elementos com os mesmos graus de flexibilidade, altura e velocidade.
Quebrar o paradigma desse esporte é muito difícil. Assim como é difícil ter alguém tão apaixonada por um esporte como a Flávia.
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