
As provas preliminares de polo aquático da Olimpíada do Rio vão ter de ser transferidas do Parque Julio Delamare para outra instalação ainda não definida. Foi o que deixou claro o secretário da Casa Civil do Estado, Leonardo Espindola, após reunião com a Comissão de Coordenação do Comitê Olímpico Internacional (COI), na manhã desta quarta-feira, na sede do Rio 2016. Nem o Estado nem a Concessionária Maracanã querem arcar com os custos de reforma do Julio Delamare, entre R$ 60 milhões e R$ 70 milhões.
A medida se deve por causa do impasse entre o Estado e a concessionária. O contrato original permitia a demolição do parque aquático e do estádio de atletismo Celio de Barros. Mas o governo impediu, depois de manifestações de atletas e ativistas, que as duas instalações fossem destruídas. A princípio, o local seria reservado para estacionamento e a construção de um shopping.
Ao aceitar manter o parque e o estádio de atletismo de pé, o então governador do Rio, Sergio Cabral, prometeu em 2013 uma grande reformulação das instalações. Segundo ele, as áreas seriam referência para a prática de esporte. Hoje, o Celio de Barros só mantém parte de sua arquibancada. A pista desapareceu, está asfaltada. Enquanto o Julio Delamare, fechado, se deteriora aos poucos.
As provas iniciais de pólo aquático dos Jogos devem ser realizadas em Deodoro ou no Parque Aquático Maria Lenk. Por enquanto, governo do Estado não trabalha com a hipótese de promover uma nova licitação para a exploração do complexo do Maracanã. A concessionária tem de chegar a um acordo com Fluminense e Flamengo para viabilizar jogos rentáveis no estádio. Os dois clubes têm contrato com a concessionária e estão insatisfeitos com as taxas cobradas a cada partida no Maracanã.
0 comentários:
Postar um comentário