Arthur Zanetti fala da evolução do Brasil na ginástica



Atual campeão olímpico e medalhista na maioria das competições internacionais nos últimos cinco anos, Arthur Zanetti analisou a meta de 27 medalhas do COB para o Rio 2016 e explicou o processo de evolução da seleção masculina de ginástica do Brasil, que pela primeira vez estará na competição por equipes nas Olimpíadas

- O que mudou é que a seleção masculina passou a acreditar. Antigamente você pegava e era um que conseguia ser finalista mundial, que dava bom resultado. Hoje em dia você pega a seleção masculina fez um fato inédito de pela primeira vez conseguiu levar uma equipe completa para as Olimpíadas, que foi na classificação desse Mundial (Glasgow 2015). Outros atletas também estão competindo internacionalmente, estão dando resultados, conseguindo buscar os resultados, suas medalhas. Os ginastas acreditaram que é possível chegar no topo também.

Arthur Zanetti Mundial de Glasgow (Foto: Ricardo Bufolin / CBG)
Responsável por uma das três medalhas de ouro do Brasil em Londres 2012 (Sarah Menezes, no judô, e a seleção feminina de vôlei conquistaram as outras), o ginasta fez uma analise da meta de 27 medalhas do COB (Comitê Olímpico do Brasil) para os Jogos de 2016.

- É complicado. Nada é impossível. Competição a competição tudo pode acontecer. Pode nem chegar no top 10 como pode ultrapassar o top 10 - afirmou.

Campeão mundial em 2013 e prata no ano seguinte, Arthur Zanetti ficou apenas na nona posição nas argolas e sequer conseguiu vaga na final do aparelho em Glasgow 2015. O ginasta explicou que o aparente "fracasso" na competição aconteceu por ter focado na classificação por equipes e não na disputa individual. Após o período de festas de fim de ano, o atleta volta aos treinos no dia 4 de janeiro.